Fiemg classifica mineração do lítio como a “redenção” do Vale do Jequitinhonha

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, classificou a exploração do lítio como a “redenção” para o Vale do Jequitinhonha, considerado historicamente a  região mais pobre de Minas Gerais. A afirmação foi dada em entrevista ao programa “EM Minas”, veiculado no último sábado (30) pela TV Alterosa.

O projeto denominado “Vale do Lítio Brasil”, inciativa do governo de Minas para atrair empresas para a região, foi o tema da entrevista. Roscoe destacou que o primeiros lote do mineral já foi exportado para a China. O lítio é utilizado em baterias, ligas metálicas, dispositivos médicos e é considerado fundamental para a chamada “transição energética”.

As cerca de 15 mil toneladas de Lítio, extraídas pela empresa Sigma Lithium no vale, foram exportados para a empresa chinesa Yahuan no último dia 27 de julho. “A gente (Fiemg) entende que esse projeto é a redenção do Vale do Jequitinhonha. É uma região onde o desenvolvimento foi, infelizmente, deixado de lado ao longo dos anos. É a região mais pobre de Minas Gerais e ela tem agora no lítio a grande oportunidade para retomada do desenvolvimento”, afirmou o presidente da Fiemg.

“As empresas que estão indo para o Vale são empresas com consciência ambiental, social, que tem um produto de primeiríssima qualidade e acreditamos que vai levar muita prosperidade, muita felicidade para o povo sofrido do Vale do Jequitinhonha”, complementou.

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Foto: Rpeodução: TV Alterosa/ UAI – Empresário lembrou que primeiro lote do mineral já foi exportado para a China

Empresário do setor têxtil, Roscoe elogiou o governo de Minas pelo trabalho de simplificação e desburocratização da atração de investimentos, especialmente para a mineração.

Empregos no Jequitinhonha 

Com as primeiras 15 mil toneladas do lítio foram enviadas à China pela Sigma Lithium, empresa canadense com operação no Brasil e importante no papel de criar mais um polo econômico no estado, o chamado “Vale do Lítio”, os olhares de quem procura oportunidades de trabalho e negócios também se voltam para a região. Com a instalação da mineradora e outras empresa prestadoras de serviços, veio também a necessidade de mão de obra técnica qualificada.

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), em parceria com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e de Desenvolvimento Social (Sedese), mantém análise constante dos dados de empregabilidade na região, com o objetivo de oferecer de forma mais assertiva cursos técnicos profissionalizantes do programa estadual Trilhas de Futuro. Os estudos realizados já identificam enormes potenciais. Saiba mais.

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